Fortalecimento dos produtos é discutida durante a 139° reunião da Câmara Setorial da Agroindústria
Foto: Victoria Lima/SedectiO Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), realizou um workshop sobre os arranjos produtivos locais com o intuito de fortalecer a cadeia do açaí e do curauá, durante a 139° reunião da câmara da agroindústria, nesta quarta-feira (06/12), na 45ª Exposição Agropecuária do Amazonas (Expoagro), no Parque Multiuso de Exposição Agropecuária Dr. Eurípedes Ferreira Lins, localizado no quilômetro 2 da rodovia BR-174 (Manaus-Boa Vista), no Tarumã-Açu, zona rural de Manaus.
O chefe do departamento de Diversificação Econômica da Sedecti, Sandro Amazonas, explicou que o objetivo do Governo do Amazonas é fortalecer a cadeia produtiva do açaí e do curauá, e que durante a 45ª Expoagro foram apresentados os demais arranjos produtivos locais do estado.
“Trouxemos uns cases de sucesso e estamos crendo que dará certo. Temos como exemplo a cadeia produtiva do açaí através da balsa do açaí, e também a prospecção do curauá que vai ser plantada na região de Itacoatiara, na AM-010”, destacou Sandro.
O curauá é uma planta nativa da Amazônia, cujas fibras, extraídas das folhas, têm diversas aplicações em setores. O Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) apresentou projeto piloto da planta que tem como objetivo implementar a cultura de produção da fibra no Amazonas.
“Nós conseguimos finalmente ajudar na ampliação do processo de desenvolvimento da bioeconomia local, levando o desenvolvimento, geração de renda, principalmente para toda a população do interior do nosso estado”, comentou a coordenadora do CBA, Simone da Silva.
Durante o evento, a Bertolini fez uma apresentação da balsa do açaí, a primeira agroindústria montada numa balsa que navega por rios que banham o estado do Amazonas. A empresa que idealizou o projeto aproxima extrativistas e ribeirinhos de áreas afastadas de Manaus a equipamentos que transformam o fruto do açaí em polpa, com apoio da Sedecti.
“Nós, da Bertolini Amazônia, a indústria flutuante de açaí, tivemos todo o incentivo da Sedecti para operação. Nós temos incentivos padrões da agroindústria para o interior do estado e contamos com o apoio da Sedecti para incentivar a produção de açaí no interior do Amazonas”, comentou o representante da Bertolini, Fabio Godeh.
Também estiveram presentes representantes da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).