Com o intuito de otimizar o melhor funcionamento do serviço Zona Azul e proporcionar uma maior acessibilidade aos usuários, os representantes das áreas de Comércio Informal, Trânsito, Transporte e Planejamento Urbano, da Prefeitura de Manaus, e da concessionária responsável pela gestão e operação do Zona Azul, estiveram reunidos, na manhã desta terça-feira, 20/2, para alinhar novas condutas de fiscalização.
A iniciativa foi da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman), que regula e fiscaliza o contrato do Zona Azul e identificou a ocorrência de alguns problemas, os quais comprometem o funcionamento do Zona Azul no Centro e Vieiralves.
“O serviço de estacionamento rotativo pago Zona Azul tem contribuído assertivamente com a mobilidade urbana nas ruas e avenidas onde o serviço está implantado, e é importante que a gente sempre promova esse tipo de encontro, para que possamos avaliar e discutir formas de aprimorar e contribuir com a funcionalidade do serviço, pois envolve a atuação de várias áreas da administração municipal”, explicou o diretor-presidente da Ageman, Elson Ferreira.
Um dos pontos discutidos foi a obstrução das vagas do Zona Azul por responsáveis de obras, que muitas vezes utilizam contêineres e caçambas como depósitos de entulho nos espaços. O assunto foi repassado ao representante do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb).
A atuação de vândalos que apagam a sinalização das vagas do serviço Zona Azul, dificultando a fiscalização do IMMU e o uso do espaço por parte dos motoristas que desejam utilizar as vagas, também foi outro assunto destacado durante a reunião.
A instalação dos vendedores ambulantes nas imediações do mercado municipal Adolpho Lisboa, os quais ocupam algumas vagas destinadas aos veículos, continua preocupando os técnicos da Ageman.
“Sabemos que, com a pandemia e o desemprego, o número de ambulantes aumentou na cidade e todos os dias estamos orientando e realocando essas pessoas, pois sabemos que para muitas essa é a única fonte de renda que possuem e o Centro é um atrativo grande. Por isso, estamos desenvolvendo um projeto específico para essa questão”, informou o diretor de Comércio Informal da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc), Luciano Mendes.
Diante das situações apresentadas, os representantes das secretarias envolvidas se comprometeram em elaborar, nos próximos dias, um plano estratégico visando a solução dos problemas.
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Texto e foto – Tereza Teófilo / Ageman