Em contagem regressiva para conclusão de obras e inauguração pela Prefeitura de Manaus, o complexo de São Vicente – composto do mirante Lúcia Almeida, casarão Thiago de Mello, largo de São Vicente e píer turístico – recebeu visita técnica de equipes do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg) e do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), na segunda-feira, 11/
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A visita serviu tanto para alinhar operações das secretarias para o futuro funcionamento do novo espaço público construído pela prefeitura quanto para as tratativas da inauguração das obras, previstas para o primeiro semestre de 2024, em várias etapas.
O píer turístico, por exemplo, tem previsão de entrega entre maio e junho, em razão da cota do rio Negro precisar estar mais alta para a instalação e montagem da estrutura, que se dará pelas águas.
O projeto arquitetônico é do Implurb e os recursos investidos são do Tesouro municipal. Essa é a primeira etapa das intervenções do programa “Nosso Centro”.
Para o diretor-presidente da Manauscult, Reginei Rodrigues, a visita técnica serve para visualizar as operações e ações visando a inauguração e o funcionamento dos espaços. “Há vários espaços para uso de artes visuais, de música e ocupações artísticas, assim como no entorno, que tem o centro histórico, desde a rua Bernardo Ramos até a praça Dom Pedro 2°, com o Museu da Cidade. Temos aqui ao lado a Casa Óscar Ramos, o Casarão da Inovação Cassina mais acima, e toda uma ambiência neste trecho do Centro, uma importante área cultural e de patrimônio da cidade”, explicou Rodrigues.
E antes mesmo da inauguração, o mirante já tem agenda com o Concultura, como adiantou o diretor-presidente do conselho, Neilo Batista. “Já está programada para maio próximo a realização do Festival Literário de Manaus (Flim), utilizando os vários ambientes do mirante, bem como novos eventos estão sendo pensados para ocuparem o local”.
O diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente, comentou que as reuniões e visitas in loco servem para alinhar não só a futura inauguração, mas também o funcionamento e a operacionalidade do novo espaço público com o envolvimento das secretarias municipais para sua melhor gestão.
“Essas ações se somam a outras para que possamos dar a atenção e a resposta que a população de Manaus precisa. Por exemplo, na segurança, a Semseg estará com sua equipe instalada no espaço, com viaturas e equipe treinada, para oferecer o melhor nível de serviço e bem-estar para quem vier ao mirante. Já a Manauscult será responsável pelos eventos e toda programação cultural, de turismo, de entretenimento e das exposições. E já começa a montar sua programação para os próximos meses em função da inauguração. E o Concultura se soma a essa agenda”, disse Valente.
O diretor-presidente disse que são muitas secretarias envolvidas no projeto, incluindo uma matriz de responsabilidade, um verdadeiro time multidisciplinar, como determinou o prefeito David Almeida, para “oferecer a Manaus uma área de entretenimento, cultura e lazer de forma muito bonita e objetiva para atrair os moradores, a população e o turismo na cidade”.
Primeira etapa
A primeira etapa do programa “Nosso Centro” tem quatro obras – mirante Lúcia Almeida, casarão Thiago de Mello, largo de São Vicente e píer turístico.
O “Nosso Centro” visa o resgate do centro histórico da capital amazonense, envolvendo ações de economia, turismo, história, empreendedorismo, cultura, arte e habitação, com, ao menos, três etapas de implantação e matriz de responsabilidade.
Com mais de 95% da primeira etapa do “Nosso Centro” concluída, a prefeitura, paralelamente à intervenção, monta as operações para ocupação dos prédios, implementa a sinalização gráfica personalizada dos espaços públicos e cria um manual de bom uso das edificações, para o melhor aproveitamento das novas áreas que, em breve, serão inauguradas e vão poder receber a todos os visitantes.
O programa tem três eixos de atuação – “Mais Vida”, “Mais Negócios” e “Mais História” –; pelo menos três etapas de implantação e matriz de responsabilidade, envolvendo atuação em governança, incentivos fiscais, inovação e investimentos públicos.
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Texto – Claudia do Valle/Implurb
Fotos – Oliveira Junior/Manauscult
Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHBqjBhceJ