O deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza), titular da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), usou a tribuna nesta terça-feira (23/4), para repercutir o indicativo de greve da educação no Amazonas. Os professores alegam desinteresse por parte do Governo para realização de mesas de negociação para reivindicação do reajuste de 20% da data-base nos últimos três anos.
“Estou fazendo o uso do pequeno expediente porque a educação no Amazonas já demonstra um indicativo de greve, os professores da Seduc já começam a dar sinais pela ausência de diálogo por parte do Governo. Governo esse que não sentou à mesa para discutir com os professores. Estiveram na Assembleia para pedir o apoio, a liderança do governo ficou de marcar reunião, não deu mais retorno”, expôs.
O parlamentar destacou que está atuando na inspeção de contratos de merenda escolar, ares-condicionados e manutenção predial para a garantia de que os serviços passarão a ser entregues conforme determinado. Além disso, continua recebendo denúncias sobre a precariedade em escolas de nível estadual na capital e interior.
“Já estou determinando à minha equipe uma varredura nos contratos de merenda escolar, nos contratos de manutenção predial, nos contratos de ar-condicionado. Esses contratos precisam existir, mas precisam entregar o serviço”, acrescentou.
Falta de gestão
Wilker também voltou a denunciar a situação precária dos serviços públicos de saúde e segurança, segundo ele os serviços estão parando devido à ausência de eficácia em uma gestão ameaçada por dívidas.
“Eu cantei essa pedrada, cantei a pedra daqui que não teria data-base para nenhuma categoria, mas sabe por que deputados e deputadas? Por falta de gestão. O governo começou o ano no vermelho e não fez nenhuma medida para economizar, os serviços públicos estão parando. A próxima data-base é da saúde, e não esperem nenhuma medida do governo. O que quero é alertar mais uma vez que a falta de gestão está matando o nosso povo, nos hospitais, pela falta de segurança, e uma educação que não avança. Fica aqui o meu protesto e minha solidariedade aos servidores estaduais”, finalizou.