A Prefeitura de Manaus informa que, devido aos trabalhos de revitalização em algumas unidades da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), o atendimento antirrábico para humanos foi alterado na capital.
A titular da Semsa, Shádia Fraxe, afirma que a mudança foi necessária para manter a qualidade dos serviços em Manaus, que são descentralizados, seguindo as orientações do Ministério da Saúde. “Devido à importância do serviço foi necessário reordenar as unidades, para que o atendimento não sofresse descontinuidade”.
No total, 16 unidades da Semsa ofertam atendimento para as pessoas expostas ao vírus da raiva em decorrência de mordedura, lambedura de mucosa ou arranhadura provocada por animais potencialmente transmissores da raiva humana. Os endereços e horários de funcionamento podem ser consultados pelo link: https://bit.ly/atendantirrabicohumano.
Mudanças
Na zona Norte da capital as Unidades de Saúde da Família (USF) Áugias Gadelha, localizada no conjunto Ribeiro Júnior, no Cidade Nova, e Arthur Virgílio, que fica no bairro Amazonino Mendes, estão ofertando os atendimentos anteriormente realizados nas USFs Armando Mendes e Balbina Mestrinho, que estão passando por obras.
Na zona Sul, as USFs Lúcio Flávio de Vasconcelos Dias, na rua Comandante Ferraz, na Betânia, e Theomário Pinto, situada na rua Nazareth Mesquita, no Parque 10 de Novembro, substituem as unidades de Petrópolis e Morro da Liberdade, que estão sendo modernizadas.
Os usuários da zona Leste que precisarem do serviço, podem buscá-lo na clínica da família Senador Severiano Nunes, localizada na rua das Dálias, s/no, no Jorge Teixeira, que está absorvendo os serviços da USF Maria Leonor Brilhante, na avenida Autaz Mirim, s/no, no Tancredo Neves, que também está em obras
Já na zona Oeste, a USF Parque das Tribos, na rua Piratapuia, no 19, no Tarumã-Açu, entra no lugar da USF Lindalva Damasceno, na avenida do Turismo, s/no, Km 3, no Tarumã.
Orientações
A chefe do Núcleo de Controle de Doenças de Notificação Compulsória e Agravos Imunopreveníveis, Sulamita Maria da Silva, orienta que em casos de mordida por cães e gatos (zona urbana), por mamíferos silvestres e de produção (zona rural), é importante lavar o ferimento imediatamente com água e sabão e procurar atendimento nas unidades de saúde de referência no atendimento.
“A transmissão ocorre quando os vírus da raiva existentes na saliva do animal infectado penetram no organismo através da pele ou de mucosas, por meio de mordedura, arranhadura ou lambedura”, explica Sulamita.
Profilaxia
O tratamento profilático nas unidades de referência da Semsa inicia com o acolhimento do usuário, que em seguida, passa por atendimento com médico ou enfermeira. A Notificação Compulsória para atendimento antirrábico é registrada e a conduta é definida de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde, que considera informações relacionadas ao animal agressor, o grau e o local da lesão.
“O tratamento é definido a partir do relato do usuário (anamnese individual) e considera a espécie do animal agressor, a possibilidade de observação deste, e as características da lesão”, complementa Sulamita.
Dados do Programa de Profilaxia e Controle da Raiva Humana (PPCRH) indicam que, de janeiro a dezembro de 2022, foram realizados 6.868 atendimentos profiláticos pós-exposição. Em 2023, a Semsa realizou 6.837 atendimentos e de janeiro a março deste ano, foram 1.523 atendimentos.
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Texto e foto – Divulgação / Semsa