Reunião abordou financiamento, programas de fomento e propostas de mudança no período do defeso, reunindo representantes de 18 colônias do estado
Foto: Isaac Maia/SeprorO Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), participou da 3ª Assembleia Geral Ordinária da Federação dos Pescadores do Estado do Amazonas (Fepesca). Filiada à Confederação Nacional dos Pescadores e Aquicultores (CNPA), a assembleia foi realizada ontem (18/12) e hoje (19/12), para discutir temas importantes para o setor pesqueiro no estado.
Representando o titular da Sepror, Daniel Borges, o secretário executivo de Pesca e Aquicultura (Sepa/Sepror), Alessandro Cohen, ressaltou a relevância desses encontros para o avanço do setor pesqueiro. “Os pescadores precisam evoluir, precisamos oferecer estudos e planejamentos para que o setor cresça ainda mais no nosso estado”, afirmou o secretário, que aproveitou o evento para prestar contas das principais ações desenvolvidas voltadas ao setor pesqueiro.
O encontro conduzido pelo presidente da Fepesca, Walzenir Falcão, abordou pontos importantes para o setor como: o financiamento oferecido pela Caixa Econômica para pesca e piscicultura, o pagamento do auxílio emergencial, além dos programas de fomento conduzidos pela Sepror e o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam).
Outras questões importantes como a inserção dos pescadores no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Novo Sistema PesqBrasil e o programa de subvenção da Pesca do Pirarucu também estiveram em pauta. Durante a assembleia, uma proposta foi apresentada: a mudança do período do defeso na bacia Amazônica, sugerindo a data de 01/10, incorporando duas espécies (jaraqui e curimatã) e retirando a sardinha e o pacu.
A reunião, que contou com representantes de dezoito colônias municipais do Amazonas, teve a participação de instituições como o Departamento de Gestão Compartilhada de Recursos Pesqueiros (DPES); Caixa Econômica Federal (CEF/AM); Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam).