Os alimentos que seriam descartados, mas que estão em boas condições de consumo, foram destinados para instituições socioassistenciais
Foto: Isaac Maia/Sepror
O Programa Estadual de Combate ao Desperdício e à perda de Alimentos (Pcodepa), executado pela Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), do Governo do Amazonas, recolheu mais de 42,2 toneladas de alimentos no primeiro trimestre de 2024, em feiras e supermercados de Manaus.
O objetivo é reduzir a perda e o desperdício de alimentos de frutas, legumes e verduras (FLV) que não foram comercializados, mas que estão em boas condições de consumo. Os alimentos são coletados nas Feira da Banana e Manaus Moderna, e em supermercados e fazendas parceiras, às segundas, quarta e sexta-feiras.
Fotos: Isaac Maia/SeprorDe acordo com a coordenadora do Pcodepa, Sara Sales, até o fim do ano, a meta é arrecadar mais de 300 toneladas de alimentos, para evitar o desperdício e, também, garantir a segurança alimentar e nutricional de pessoas em vulnerabilidade social.
“Temos o objetivo de ampliar o programa para novas feiras e supermercados, buscando sempre novos parceiros. Além de garantir a segurança alimentar das famílias que mais precisam, reduzindo a fome e o desperdício de alimentos no Amazonas”, ressalta Sara.
Os alimentos foram destinados para 41 instituições socioassistenciais, que beneficiaram diretamente mais de 2,4 mil famílias em vulnerabilidade social e nutricional, somente neste primeiro trimestre.
O secretário da Sepror, Daniel Borges, explica que os alimentos que não tem um valor comercial, mas que têm valor nutricional, contribuem para complementar a alimentação de pessoas que são atendidas pelas instituições.
Foto: Isaac Maia/Sepror
“Nós tivemos recentemente em Brasília, visitando o Banco de Alimentos, conhecendo toda a funcionalidade, para a gente também implantar aqui no estado, fortalecendo ainda mais a produção rural no Amazonas”, destaca o secretário.
Coletas em 2023
Foto: Isaac Maia/Sepror
Ao todo, foram arrecadadas mais de 350 toneladas de alimentos que beneficiaram, aproximadamente, 65 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social e nutricional, de 248 instituições socioassistenciais cadastradas, contribuindo para a segurança alimentar dessa população.