Foram testados os protocolos de resposta a incidentes de derramamento de óleo na capital
FOTO: Moisés Henrique/Ipaam
O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) fiscalizou, na quinta-feira (22/05), uma simulação de emergência ambiental no Porto de Manaus – Roadway, no Centro da capital, para avaliar a eficácia dos protocolos de resposta a incidentes com derramamento de óleo.
A atividade foi realizada no âmbito do Plano de Emergência Individual (PEI) e contou com a participação da empresa Eternal, responsável pela contenção e remoção do resíduo. Técnicos da Gerência de Licenciamento Ambiental (Geli) e da Gerência de Recursos Hídricos (GERH) do Ipaam acompanharam toda a operação, fiscalizando o cumprimento das normas ambientais e os procedimentos adotados durante a simulação.
O diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço, destacou a importância da simulação preventiva, com foco na preservação ambiental e na redução dos impactos ao ecossistema.
FOTOS: Moisés Henrique/Ipaam“Esse tipo de ação é fundamental para garantir que empreendimentos estejam preparados para lidar com emergências, minimizando riscos ambientais. A iniciativa segue as diretrizes previstas na legislação ambiental e reflete o compromisso do Governo do Amazonas, por meio do Ipaam, com a proteção dos recursos naturais e a segurança ambiental da população”, afirmou Picanço.
Segundo o gerente da empresa Eternal, João Gabriel, uma vez identificado o problema, os colaboradores do Porto devem acionar imediatamente a empresa responsável e os órgãos competentes, como o Ipaam, para executar as ações de contingência.
“A primeira etapa do simulado consiste na identificação do cenário: avaliar se o incidente foi causado, por exemplo, pelo afundamento de uma embarcação ou pela ruptura de uma mangueira de abastecimento. Após esse processo, inicia-se a remoção do material contaminante”, explicou o gerente.
O técnico ambiental da Geli, Igor Barroso, descreveu o passo a passo da simulação envolvendo o derramamento de óleo. “Na simulação, não utilizamos óleo real, mas sim um material absorvente que flutua como o óleo, devido à diferença de densidade em relação à água. Ele simula uma mancha e permite a prática da remoção sem causar poluição ao ambiente”, afirmou.
FOTOS: Moisés Henrique/IpaamO profissional explicou, ainda, que, em seguida, todo o procedimento de remoção é realizado com foco na preservação ambiental, visando minimizar os impactos e retirar ao máximo o resíduo contaminante presente na água.
Denúncias
Em caso de denúncia, o Ipaam disponibiliza o contato da Gerência de Fiscalização Ambiental (Gefa), pelo WhatsApp: (92) 98557-9454. As ações de fiscalização ambiental seguem sendo intensificadas para coibir práticas irregulares e garantir a conservação da fauna amazônica.
Em situações de sinistro envolvendo derramamento de óleo, a empresa Eternal pode ser acionada pelos contatos: (92) 3616-4700, (92) 99250-9897 ou pelo e-mail [email protected].